O ministro de Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, afirmou nesta quarta-feira (8) que a Europa não permitirá "ataques a suas fronteiras soberanas" um dia depois de Donald Trump se recusar a descartar uma ação militar na Groenlândia. Quase na mesma horaplataformas novas do tigrinho, um porta-voz do governo alemão declarou em Berlim que "mover fronteiras pela força" contraria princípios e regras da política internacional.
jogo do tigre O avião de Donald Trump Jr. decola do aeroporto de Nuuk, capital da Groenlândia, na terça-feira (7), mesmo dia em que seu pai afirmou que não descartaria uma ação militar no território da Dinamarca - Emil Stach /AFPO próprio Olaf Scholz, momentos depois, repetiu o assessor, ao fazer um pronunciamento que não estava na agenda no dia. "Em minhas discussões com nossos parceiros europeus, surgiu uma certa falta de compreensão em relação às recentes declarações dos EUA", disse o primeiro-ministro alemão, sem citar, no entanto, o nome de Trump.
SuperSpin Concorra GrátisTambém Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, afirmou que a ideia da anexação "não era boa" e "obviamente não vai acontecer". Em Paris, o chefe da diplomacia americana cumpre os últimos compromissos da gestão Joe Biden.
fortune tigre Lá ForaTrump, que toma posse de seu segundo mandato no dia 20, havia dito que o território autônomo, há 600 anos parte da Dinamarca, é vital para a segurança dos EUA, assim como o Canal do Panamá. "Não, não posso garantir [que não usaria coerção militar ou econômica]... Mas posso dizer o seguinte: precisamos deles para a segurança econômica." No mesmo dia, seu filho, Donald Trump Jr., fazia uma "visita privada" à ilha.
A retórica da Rambopolitik, como descreveu uma jornalista alemã, inclui também o Canadá e parte da constatação dos estrategistas de Trump de que essas áreas, sujeitas à crise climática, ganharam ainda mais peso na geopolítica dos EUA. A seca prejudica a passagem de navios de grande calado no Panamá, e o derretimento do gelo no Ártico propicia novas rotas e explorações comerciais e militares.
A movimentação carrega uma dose de ironiaplataformas novas do tigrinho, já que Trump posa como negacionista do aquecimento global e promete reverter boa parte das políticas ambientais e de transição energética de Biden.