Mark Zuckerberg mantém um círculo pequeno de pessoas que conhecem seu pensamento. No mês passado, o CEO da Meta, dona do Facebookqual melhor jogo do tigre para ganhar dinheiro, WhatsApp e Instagram, reuniu um grupo seleto de executivos de políticas e comunicações e outros setores para discutir a abordagem da empresa em relação ao discurso online.
Ele havia decidido fazer mudanças drásticas após visitar o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, em Mar-a-Lago, na Flórida, durante o Dia de Ação de Graças. Agora ele precisava que seus funcionários transformassem essas ideias em política.
Nas semanas seguintes, Zuckerberg e sua equipe escolhida a dedo discutiram como fazer isso em reuniões no Zoom, chamadas de conferência e conversas em grupo madrugada adentro. Alguns subordinados se afastaram de jantares em família e reuniões de feriado para trabalhar, enquanto Zuckerberg opinava entre viagens para suas casas na área da baía de São Francisco e na ilha havaiana de Kauai.
No Dia de Ano Novo, Zuckerberg estava pronto para tornar públicas as mudanças, de acordo com quatro funcionários e conselheiros atuais e antigos da Meta com conhecimento dos eventos, que não estavam autorizados a falar publicamente sobre as discussões confidenciais.
Todo o processo foi altamente incomum. A Meta normalmente altera políticas que regem seus aplicativos convidando funcionários, líderes da sociedade civil e outros para opinar. Qualquer mudança geralmente leva meses. Mas Zuckerberg transformou esse esforço em uma corrida de seis semanas mantida em sigilo, surpreendendo até mesmo funcionários de suas equipes de política e integridade.
Na terça-feira (7), a maioria dos 72 mil funcionários da Meta soube dos planos de Zuckerberg junto com o restante do mundo. O gigante do Vale do Silício disse que estava reformulando o discurso em seus aplicativos ao afrouxar as restrições sobre como as pessoas podem falar sobre questões sociais controversas, como imigração, gênero e sexualidade.
Entenda em 9 pontos a mudança anunciada pela Meta para as redes sociais Zuckerberg age como 039;biruta ideológica039; e busca benefícios financeiros, dizem especialistas Governo Lula faz reunião, fala em 039;barbárie digital039; e quer explicação da Meta em até 72 horas
A empresa acabou com seu programa de checagem de fatos que visava conter a desinformação e anunciou que, em vez disso, confiaria nos usuários para policiar falsidades, através do uso do programa "notas de contexto", adotado pela rede social X (antigo Twitter). E disse que inseriria mais conteúdo político nos feeds das pessoas após anteriormente ter desvalorizado esse material.
Nos dias seguintes, as medidas —que têm implicações abrangentes para o que as pessoas verão online— receberam aplausos de Trump e conservadores, críticas do presidente Joe Biden, escárnio de grupos de verificação de fatos e pesquisadores de desinformação, e preocupações de governos de países e de grupos de defesa LGBTQIA+ que temem que as mudanças levem a mais pessoas sendo assediadas online e offline.
Dentro da Meta, a reação foi de divisão. Alguns funcionários celebraram as medidas, enquanto outros ficaram chocados e criticaram abertamente as mudanças nos quadros de mensagens internos da empresa. Vários empregados escreveram que estavam envergonhados de trabalhar para a Meta.
BIDEN FALA EM DECISÃO "VERGONHOSA"Na sexta-feira (10), a reformulação da Meta continuou quando a empresa informou aos trabalhadores que encerraria seu setor de diversidade, equidade e inclusão. Eliminou o cargo de diretor de diversidade, acabou com as metas de contratação de diversidade que exigiam a chegada de um certo número de mulheres e minorias, e disse que não priorizaria mais empresas criadas por minorias ao contratar colaboradores.
jogo do tigre jogo fortune tigerA Meta planeja "focar em como aplicar práticas justas e consistentes que mitiguem o viés para todos, independentemente de sua origem", disse Janelle Gale, vice-presidente de recursos humanos, em uma comunicação interna que foi vista pelo The New York Times.
Na Casa Branca na sexta-feira, Biden afirmou que a decisão de Zuckerberg de abandonar a verificação de fatos no Facebook e Instagram era "vergonhosa".
Em entrevistas, mais de uma dúzia de funcionários atuais e antigos da Meta, executivos e conselheiros de Zuckerberg descreveram sua mudança como servindo a um duplo propósito. Posiciona a Meta para o cenário político do momento, com o poder conservador ascendente em Washington enquanto Trump assume o cargo em 20 de janeiro.
Mais do que isso, as mudanças refletem também as visões pessoais do dono da companhia sobre como sua empresa de US$ 1,5 trilhão deve ser administrada —e ele não quer mais manter essas visões em silêncio.
Zuckerberg, de 40 anos, tem falado regularmente com amigos e colegas, incluindo Marc Andreessen, capitalista de risco e membro do conselho da Meta, sobre preocupações de que progressistas estão policiando o discurso, disseram as pessoas.
Ele também se sentiu pressionado pelo que vê como a postura anti-tecnologia da administração Biden, e magoado pelo que vê como progressistas na mídia e no Vale do Silício —incluindo até funcionários da Meta— o pressionam a adotar uma postura rígida no policiamento do discurso, disseram.
A Meta se recusou a comentar.
Em uma entrevista ao podcaster Joe Rogan na sexta-feira, Zuckerberg comentou que era hora de voltar à "nossa missão original" dando às pessoas "o poder de compartilhar".
Esportes da Sorte & FielEle disse que se sentiu pressionado pela administração Biden e pela mídia a "censurar" certos conteúdos.
Tenho um controle muito maior agora sobre o que acho que a política deveria ser, e é assim que será daqui para frente
Mark ZuckerbergAs mudanças mais recentes foram catalisadas pela vitória de Trump em novembro. Naquele mês, Zuckerberg voou para a Flórida para se encontrar com o republicano em Mar-a-Lago. Posteriormente, a Meta doou US$ 1 milhão para o fundo inaugural do presidente eleito.
Dentro da empresa, Zuckerberg começou a se preparar para mudar as políticas de discurso. Sabendo que qualquer movimento seria controverso, ele montou uma equipe de no máximo uma dúzia de conselheiros e tenentes próximos, incluindo Joel Kaplan, um executivo de políticas de longa data com fortes laços com o Partido Republicano; Kevin Martin, chefe de políticas dos EUA; e David Ginsberg, chefe de comunicações.
Zuckerberg insistiu em não haver vazamentos, disseram as pessoas com conhecimento do esforço.
Casa Regularizada — Aposte com a ZA9BET e Ganhe Seu Bônus de Boas-Vindas - Oferta de Bônus de Até R$1500O grupo trabalhou na revisão da política de "Discurso de Ódio" da Meta, com o CEO liderando o esforçoqual melhor jogo do tigre para ganhar dinheiro, disseram. Eles mudaram o nome da política, que estabelece o que fazer com insultos, ameaças contra grupos protegidos e outros conteúdos prejudiciais em seus aplicativos, para "Conduta Odiosa".